terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pedro, o apóstolo

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A generosidade impetuosa de Pedro não o protege, sem dúvida, dos perigos relacionados com a debilidade humana. Isto é algo que nós também podemos reconhecer em nossa própria vida. Pedro seguiu Jesus com ímpeto, superou a prova da fé, abandonando-se a Ele. Mas chega o momento em que ele também cede ao medo e cai: trai o Mestre (cf. Mc 14:66-72). A escola da fé não é um caminho triunfal, mas um caminho semeado de sofrimento e de amor, de provas e de fidelidade que deve ser renovada a cada dia. Pedro, que havia prometido fidelidade absoluta,.conhece a amargura e a humilhação da negação: o arrogante experimenta em suas próprias carnes a humildade. Também Pedro deve aprender a ser fraco e necessitado do perdão. Quando por fim cai a sua máscara e compreende a verdade de seu coração fraco de pecador crente, explode num choro libertador de arrependimento. Depois deste pranto já está pronto para a sua missão.



Bento XVI - Os apóstolos e os primeiros discípulos do Cristo (2010), SP: Ed. Planeta do Brasil - pg. 49/50.

Um comentário:

  1. Bom dia. Fazendo uma pesquisa na Internet descobri esse blog. O blog contém conteúdos da Seicho-No-Ie protegidos por Direitos Autorais, conteúdos esses retirados de um do Blog, de Leis Mentais, de minha autoria, desativado por esse motivo. Solicito a retirada dos assuntos ligados à Seicho-No-Ie por esse motivo. Acreditamos que podemos dar uma solução amigável.
    Paulo Fernando Ribeiro de Souza - Preletor da Seicho-No-Ie

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