quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PERDOAR - Xazyr I

Com o perdão, temos amor e justiça.Para perdoar, precisamos comunicar com amor, sem censura.
Perdoar é fazer uma obra para si mesmo, ou melhor, fazer para o seu próximo como se fosse para si mesmo.
Perdoar é comunicação em todos os ramos para alcançarmos a Justiça Divina.
Por que não perdoar qualquer ofensa, qualquer conflito, por qualquer circunstância que nos apareça?
É fácil ceder de maneira generosa e perdoar sempre, procurando dar à pessoa o devido senso de justiça, fé e bondade.
Justiça é difícil de sabermos definir, mas sabemos que não há outra coisa mais dileta do que a transmissão. Simbolizamos a Justiça como se fosse ouro, porque é a única maneira de darmos a ela o devido valor.
Portanto, Justiça é uma modalidade de perdão, quem não souber perdoar, não sabe também o que é Justiça.
Quem não sabe o que é Justiça, difícil é chegar a Deus.
A moral como a Justiça está nas normas, que foram criadas pelo homem, a fim de que não saia das suas leis, quer seja de maneira emocional ou mental, mas sabe-se que devem ser cumpridas. No campo espiritual é bem mais elevado; se não houve o cumprimento das Leis de Deus, se não houver o Perdão, não poderemos jamais entender o que é Justiça.
A Justiça verdadeira é a Verdade máxima emanada de Deus. É o próprio Deus. É só querermos para que tenhamos a sua força para nos aprimorarmos. E procurando sempre o aprimoramento chegaremos ao ponto ou grau onde esteve Jesus quando levou uma bofetada na face, de um lado, virou o outro lado para ser esbofeteado também.
(...)
Aí está a verdadeira felicidade, sabermos receber a ofensa e naquele exato momento voltarmos nosso pensamento para Deus e dizer: - "Meu irmão fez isso comigo, mas eu lhe perdoo, que ele seja feliz". Essa felicidade a ele desejada, voltará para nós. Se assim fizermos, nós nos libertaremos, no mesmo instante da ofensa, daquela pessoa que nos ofendeu. Mas, ao contrário, quando não perdoamos pela ofensa recebida, nós não nos libertaremos do ofensor, dos seus ódios e dos seus rancores. Estaremos sempre presos àqueles sentimentos negativos e, assim, os males estarão continuadamente presentes e ligando sempre o ofensor e o ofendido.
No ato que se recebe a ofensa é o melhor momento de se liberar, perdoar. Somos todos iguais perante Deus, então sejamos assim, procurando sempre ser cada vez mais Sua semelhança e lembrar sempre que "é perdoando que se é perdoado"

trecho apostila n. 9 - 2a, edição - novembro 2009

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